O que é CNU? todos os detalhes sobre o ENEM dos Concursos
Descubra o que é o Concurso Nacional Unificado (CNU): o “Enem dos Concursos” que unifica vagas públicas federais e revoluciona o o ao serviço público no Brasil!
Olá pessoal, tudo bem?
Se você é concurseiro ou ao menos acompanha os noticiários com frequência já deve ter ouvido falar no Concurso Nacional Unificado (CNU), ou ainda pode ter se deparado com outras formas como também é conhecido, como NU (Concurso Público Nacional Unificado) ou “ENEM dos Concursos”.
Embora inspirado no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), “ENEM dos Concursos” não é um apelido muito adequado, porém é amplamente usado pela imprensa por também ser um exame unificado e nacional. Mas afinal, você sabe o que é o CNU?
O que é o CNU?
Em 2023, o Poder Executivo Federal percebeu que estava com muitos cargos vagos no seu quadro de pessoal e que isso dificultaria a execução do planejamento de governo que tinha traçado. Embora com vários concursos autorizados, cada um estava em estágios diferentes e seguindo ritos burocráticos em velocidades diferentes, ou seja, iria demorar.
Assim, o Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) propôs um modelo de seleção de servidores públicos para a istração Pública Federal direta, autárquica e fundacional baseado na realização conjunta de concursos públicos para provimento de cargos efetivos: o CNU.

A ideia inicial era a de que o CNU fosse realizado a cada dois anos, consolidando uma multiplicidade de certames em um só. No entanto, os órgãos públicos federais não estão obrigados a aderir ao CNU, mas a agilidade, praticidade e economia convenceram muitos gestores de que seria uma boa ideia.
O primeiro a ser realizado foi em 2024 e obteve resultados satisfatórios em relação às expectativas dos envolvidos, mas a intenção é a de que o processo seja cada vez mais otimizado.
Novo CNU em 2025?
Sim! Está confirmadíssimo: o Concurso Nacional Unificado terá uma nova edição e os preparativos já estão a todo vapor.
Para o CNU 2025, a novidade é que a banca organizadora será a Fundação Getulio Vargas (FGV), uma das instituições mais tradicionais do país quando o assunto é concurso público. Isso muda bastante coisa, já que o estilo de prova da FGV costuma exigir bastante interpretação, atenção aos detalhes e domínio de conteúdo.
Além disso, o governo já adiantou que o novo CNU contará com duas etapas de provas: a objetiva, marcada para 5 de outubro, e a discursiva, prevista para 7 de dezembro. A previsão é de que as inscrições comecem em julho de 2025.
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Vantagens do CNU para o governo
A implantação do CNU trouxe diversas vantagens para a istração Pública, dentre elas podemos destacar:
- Economia: a realização de um único concurso elimina custos típicos de vários concursos isolados, como gastos a mais com funcionários por participação em múltiplas comissões de concursos, gastos com várias bancas organizadoras, etc. Além disso, o ganho de escala também diminui consideravelmente os custos envolvidos.
- Agilidade: com um único rito de realização de concurso, milhares de vagas podem ser providas de uma só vez e com um único cronograma.
- Menor impacto na rotina das unidades: como a organização do concurso é feita de forma centralizada, os gestores e funcionários que estariam envolvidos na execução do certame ficam livres para dedicarem-se às suas atribuições funcionais principais.
- Padronização: evita muita variação nos procedimentos de cada unidade, facilitando a fiscalização e prevenindo erros e fraudes.
- Qualidade da mão de obra: visto que a seleção se da por meio de opção por blocos e avaliação por temas, a tendência é de que os candidatos sejam mais vocacionados. Como o candidato não tem a opção de escolher cargos de conteúdos muito distantes, ele optará pelo qual realmente tem aptidão.
Vantagens do CNU para o candidato
Em contrapartida, para os candidatos destacamos as seguintes vantagens:
- Concorrer a mais de um cargo: com um único concurso, o candidato concorre a mais de um cargo.
- Diversos órgãos: o candidato tem a oportunidade de aprovação para ingresso em mais de um órgão da istração Pública Federal com um único concurso. Naturalmente o candidato deverá optar por apenas um na ocasião da nomeação.
- Uma única prova: não é incomum que um candidato se inscreva para mais de um cargo em concursos em que as provas não coincidam dia/hora. Mas nesse caso, a prova é única, facilitando a vida do candidato.
- Uma única inscrição: concurseiro sabe como os gastos podem ser um dificultador para participar de um concurso. Inscrição, deslocamento, alimentação e/ou hospedagem costumam sacrificar o dinheiro dos candidatos. Pagar uma única inscrição para concorrer a vários cargos ajuda a diminuir o impacto.
- Prova distribuída por todo país: com mais de duzentas cidades sediando os locais de prova, a chance de o candidato fazer a prova perto da sua cidade é bem maior, o que traz benefícios associados a tempo e dinheiro.
- Escolha segundo a vocação: o fato de os cargos estarem distribuídos conforme áreas de conhecimento e atuação (blocos) permite que o candidato escolha segundo sua aptidão profissional para a área e não necessariamente para o cargo. Caso os concursos estivessem separados, o candidato poderia se inscrever para outro cargo que não tivesse aptidão apenas pelo salário, por exemplo.
Como funciona o CNU?
Os cargos a serem preenchidos são agrupados em blocos que possuem conteúdos correlatos (transversalidade). Para cada cargo, pode haver pesos diferentes para as questões, que estão agrupadas em temas.
Desse modo, dentro de um mesmo bloco, o candidato escolhe três cargos que deseja concorrer em ordem de preferência. Ainda no momento da inscrição o candidato informa a cidade que deseja realizar a prova e solicita a isenção, se for o caso.
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Dicas
Até o momento, tivemos apenas uma edição do Concurso Nacional Unificado, realizada em 2024. Por isso, ela ainda serve como principal referência para os candidatos. No entanto, é fundamental lembrar que esse modelo de seleção ainda é recente e está em constante evolução, o que exige atenção redobrada tanto dos candidatos quanto da banca organizadora e do próprio governo.
Para o CNU 2025, a banca responsável será a Fundação Getulio Vargas (FGV), o que muda completamente o estilo das provas em relação à edição anterior, que foi organizada pela Cesgranrio. Portanto, uma dica essencial é estudar por questões anteriores da FGV, entender sua linha de cobrança, os assuntos mais recorrentes e o estilo das alternativas. Isso ajuda muito a ganhar familiaridade com a prova e a evitar surpresas no dia do exame.
Agora que temos um histórico do CNU, os materiais preparatórios tendem a ser mais direcionados e específicos. Mas atenção: escolha sempre conteúdos atualizados e alinhados com o perfil da FGV, pois entre o início da sua preparação e a publicação do novo edital, mudanças podem acontecer.
Além disso, se você participou da primeira edição do CNU, aproveite os seus próprios resultados como ponto de partida. Analise os erros, entenda suas dificuldades (se foi falta de conteúdo, atenção ou estratégia) e use isso para ajustar sua preparação rumo a um desempenho ainda melhor em 2025.
Caso precise de mais informações a respeito, consulte o site oficial do CNU.
Considerações finais
Em síntese, o CNU é um modelo inovador de seleção para os cargos da istração Pública Federal, consolidando vários concursos autônomos em um só. O MGI buscou por meio dele agilizar o preenchimento de milhares de vagas que permitirão a execução das políticas públicas idealizadas pelo governo.
Esse novo padrão de concurso trouxe muitos benefícios aos candidatos e à istração Pública, como uniformidade, agilidade e economia. Caso você esteja interessado em participar do próximo, não deixe para a última hora. Aproveite nossas dicas e comece já!
Bons estudos!!!…
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O CNU é um modelo de seleção que centraliza, em um único edital e uma única prova, a disputa por vagas em diversos órgãos públicos federais. Os candidatos se inscrevem em blocos temáticos que agrupam cargos com conteúdos similares, e concorrem às vagas de acordo com sua pontuação e preferência.
Não. De acordo com a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, não haverá edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) em 2026 devido ao calendário eleitoral. Em entrevista, ela explicou que a ideia inicial é realizar o concurso a cada dois anos, considerando o tempo de validade dos certames.